quarta-feira, 8 de julho de 2009

ARTISTA MARGINAL: JOE COLEMAN


Quando criança foi considerado louco na escola e aos 12 anos admitia ter cometido vários assassinatos, isso depois de por fogo no jardim onde estudava e fazer performance com fogos de artifícios no corpo.

Em uma sala onde adora pintar, uma coleção de coisas estranhas do tipo fetos deformados (um deles Joe chama de “Junior”, e o trata como filho adotivo), cabeças humanas em formol, cartas de serial killers, uma estátua de Fidel Castro em cera, uniformes da guerra civil americana e outros itens que só são vistos por pessoas especialmente convidadas.



Ele esta enquadrado na categoria outside da arte, a mesma onde os loucos são e foi definido por um de seus maiores fãs, CHARLES MANSON como sendo:

“Um homem das cavernas em uma nave espacial”.

As primeiras obras de Coleman nasceram quando era católico fervoroso, que pintava imagens cristãs cheias de sangue, torturas, fogo e acoites com os mártires da igreja. Daí surgiu sua habilidade de chocar.

Lembro-me do Zé do Caixão me dizer em um almoço que tive com ele a mesma coisa. Que sua forte expressão de choque veio nos tempos de fervor católico.

Entre suas pinturas estão Serial Killers e figuras sinistramente interessantes.

Em 2005 foi lançado o livro SANGUE RUIM, onde tudo o que é imundo e marginal da sociedade como bêbados, prostitutas, serial killers, ladrões, andarilhos, vagabundos e tudo o que você imaginar desfilam em imagens e historias fortemente bem pensadas, como a historia do legendário Black Jack, bandido do século XIX.


O que tem de assustador nas obras de Joe é apenas a realidade pintada, chape com isso. Ele pinta coisas assim por que diz que o mundo onde vive é de fato assustador.

Então sua piranha vagabunda, não venha dizer que não vai analisar cada imagem de canto destes desenhos por que eu sei que o que te assusta é te ver dentro de uma obra que retrata tão fielmente os espúrios que comete as escondidas.




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