NOITE EM JEZEBEL
Tudo calava a noite
Que desmaiava informe
É como alvorecer
E não se saber onde está...
Ou o que realmente localiza a alma
Que vagueia em campos floridos.
Ou em desertos que não ouso encontrar.
Os que afloram em sorrisos.
Os mesmos que renegastes
Aqueles que passeiam
Volta e meia em cabides
Entre diazepans e diamantes
Outro inchaço da vida que não quero prá mim
Outra lembrança mórbida de tempos de criança
Outra memória
Como todas as noites em Jezebel
Insones e incorretas
Noites
Nada mais
Que o exílio da alma...
JOANA D’ARC (Jornalista e poeta marginal)
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