imagem extraída do facebook.
No final da apuração das urnas, Ricardo Boechat, que
apresentava o programa na TV Band nacional, fez comentários a respeito de um
candidato que havia sido eleito como prefeito em uma das capitais do país.
Julgou-o como sendo inescrupuloso e inadequado para governar uma cidade, acentuando:
“problemas tenho eu, essa cidade agora tem algo pior do que problemas”. Ademais, o tal sujeito é estrangeiro
naturalizado brasileiro, o que para ele e muitas outras pessoas torna mais
tensa a situação do homem chamado Carlos Amastha, novo prefeito de Palmito
City.
A verdade é que toda a campanha política deste novo prefeito
foi cercada de acusações ligadas a sua fé, conduta, caráter e origem, o que
para ele foi o empurrão necessário para chamar a atenção da população e
fortalecer de vez suas estratégias.
Quem fez Amastha prefeito foi o senhor Marcelo Lélis e a
senhorita Luana Ribeiro, candidatos que ficaram para trás logo no meio da
campanha. Na incapacidade de argumentar suas acusações e achando que seria fácil
ganhar em terra própria, Marcelo Lelis caiu na velha armadilha da provocação e agiu
como criança dando a carta coringa que o Amastha precisava.
A partir daí o colombiano/brasileiro atirou contra os patos
na água os deixando atordoados pelo que não esperavam.
Criou um marketing com a agência de publicidade, Public,
direcionando sua campanha para a velha regra da cultura Pop de Andy Warhol ao
pintar Marylin Moroe em varias cores: “apareça com a mesma cara, mas de cores
diferentes!”. E foi isso que o homem fez, lançou várias músicas bem feitas com
o seu nome, vestiu o seu povo de xadrez e utilizou o ataque do inimigo ao seu
favor, colocando-se no papel de vítima.
O Candidato do Partido Verde, Marcelo Lelis fez tudo errado,
cagou na calçada de Palmito City até o último dia da eleição, pois quem olha a cidade
imunda de papeis hoje percebe-se que a maioria é do Partido Verde, uma
contradição com o principio ético e ideal do partido. Seus marqueteiros foram
incapazes de ver o que todo mundo já estava vendo, não conseguiu mudar o rumo
das coisas, não cortou o rabo do homem de fora e deu no que deu.
Carlos Amastha nem de longe seria prefeito não fosse a
situação política miserável que chegou o Tocantins. Na troca de cajado que já
se mantém a muito tempo, onde todo mundo tem o rabo preso com o passado político,
o povo foi atrás de votar em alguém que não fosse ligado a nada que estivesse
relacionado ao histórico político do estado, ainda que fosse gringo, de passado
duvidoso e incerto para fazer alguma coisa no futuro.
O resultado disso tudo é uma barca sem direção no meio do
mar, por que o Amastha não é mesmo santo e de longe vai entender a situação do
povo desta terra. Agora serão guiados por uma decisão tomada as cegas. Votos
dados ao novo prefeito não por simpatia, mas por antipatia aos outros. Que bem
longe daqui eu ouça nos próximos quatro anos resultados positivos de uma política
muito mal conduzida pelos adversários de Amastha.
Sejamos otimistas, pois agora
não resta mais nada a fazer a não ser o otimismo.
(Rivas Araujo. Moderador)
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