segunda-feira, 8 de outubro de 2012

OPINIÃO: CARLOS AMASTHA PREFEITO E A CIDADE DO INESPERADO


imagem extraída do facebook.

No final da apuração das urnas, Ricardo Boechat, que apresentava o programa na TV Band nacional, fez comentários a respeito de um candidato que havia sido eleito como prefeito em uma das capitais do país. Julgou-o como sendo inescrupuloso e inadequado para governar uma cidade, acentuando: “problemas tenho eu, essa cidade agora tem algo pior do que problemas”.  Ademais, o tal sujeito é estrangeiro naturalizado brasileiro, o que para ele e muitas outras pessoas torna mais tensa a situação do homem chamado Carlos Amastha, novo prefeito de Palmito City.

A verdade é que toda a campanha política deste novo prefeito foi cercada de acusações ligadas a sua fé, conduta, caráter e origem, o que para ele foi o empurrão necessário para chamar a atenção da população e fortalecer de vez suas estratégias.

Quem fez Amastha prefeito foi o senhor Marcelo Lélis e a senhorita Luana Ribeiro, candidatos que ficaram para trás logo no meio da campanha. Na incapacidade de argumentar suas acusações e achando que seria fácil ganhar em terra própria, Marcelo Lelis caiu na velha armadilha da provocação e agiu como criança dando a carta coringa que o Amastha precisava.
A partir daí o colombiano/brasileiro atirou contra os patos na água os deixando atordoados pelo que não esperavam.

Criou um marketing com a agência de publicidade, Public, direcionando sua campanha para a velha regra da cultura Pop de Andy Warhol ao pintar Marylin Moroe em varias cores: “apareça com a mesma cara, mas de cores diferentes!”. E foi isso que o homem fez, lançou várias músicas bem feitas com o seu nome, vestiu o seu povo de xadrez e utilizou o ataque do inimigo ao seu favor, colocando-se no papel de vítima.

O Candidato do Partido Verde, Marcelo Lelis fez tudo errado, cagou na calçada de Palmito City até o último dia da eleição, pois quem olha a cidade imunda de papeis hoje percebe-se que a maioria é do Partido Verde, uma contradição com o principio ético e ideal do partido. Seus marqueteiros foram incapazes de ver o que todo mundo já estava vendo, não conseguiu mudar o rumo das coisas, não cortou o rabo do homem de fora e deu no que deu.

Carlos Amastha nem de longe seria prefeito não fosse a situação política miserável que chegou o Tocantins. Na troca de cajado que já se mantém a muito tempo, onde todo mundo tem o rabo preso com o passado político, o povo foi atrás de votar em alguém que não fosse ligado a nada que estivesse relacionado ao histórico político do estado, ainda que fosse gringo, de passado duvidoso e incerto para fazer alguma coisa no futuro.

O resultado disso tudo é uma barca sem direção no meio do mar, por que o Amastha não é mesmo santo e de longe vai entender a situação do povo desta terra. Agora serão guiados por uma decisão tomada as cegas. Votos dados ao novo prefeito não por simpatia, mas por antipatia aos outros. Que bem longe daqui eu ouça nos próximos quatro anos resultados positivos de uma política muito mal conduzida pelos adversários de Amastha. 
Sejamos otimistas, pois agora não resta mais nada a fazer a não ser o otimismo. 

(Rivas Araujo. Moderador)

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